Azoospermia é a ausência de espermatozoides no ejaculado, diagnosticada no espermograma após exaustiva análise e centrifugação de todo o material ejaculado. Ao se deparar com um espermograma cujo resultado seja de azoospermia, apesar do susto inicial, deve-se manter a calma e procurar a avaliação de um profissional de medicina reprodutiva especialista em infertilidade masculina. É sempre aconselhável a repetição do exame em laboratório especializado em análise seminal para confirmação do diagnóstico de azoospermia.
Existem dois tipos de azoospermia, dependendo do fator que desencadeia a doença.
A Azoospermia Obstrutiva, como o nome indica, ocorre quando há algum impedimento no canal de saída do sêmen (ducto deferente) ou quando o menino nasce sem esse canal, no caso da fibrose cística (doença genética), por exemplo.
A boa notícia para quem tem esse diagnóstico é que há obstruções que podem ser removidas através de cirurgia, liberando o canal e possibilitando a passagem do sêmen. É o que é feito, por exemplo, nos casos de vasectomia, a causa mais comum de azoospermia obstrutiva.
Há ainda reações inflamatórias e infecções que também são responsáveis por alguns casos de azoospermia obstrutiva e que devem ser avaliadas pelo urologista que recomendará ao paciente o melhor tratamento a ser feito.
A azoospermia não obstrutiva é detectada quando há ausência total de produção de espermatozoides. A conduta a ser tomada pelo especialista é investigar as causas, muitas das quais são genéticas e até mesmo hormonais. A pesquisa de cariótipo e pesquisa por microdeleção no cromossomo Y (exames genéticos) fazem parte dos exames a serem solicitados.
Doenças como Síndrome de Klinefelter (homem com cariótipo 46XXY, ou seja, um cromossomo X a mais), criptorquidia (quando algum dos testículos ou ambos não descem para a bolsa testicular) e Doença da Kallmann podem estar associadas a casos de azoospermia não obstrutiva.
Importante ressaltar que mesmo os homens que não apresentam espermatozoides no ejaculado ainda têm chance de se tornarem pais biológicos. Uma das alternativas que podem ser utilizadas para atingir a gravidez é o procedimento de captação de espermatozoides testiculares (TESE) que pode encontrar em cerca de 50% das vezes espermatozoides para serem utilizados no procedimento de reprodução assistida denominada ICSI.
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