Durante a etapa de estimulação ovariana, que pode acontecer em algumas técnicas de reprodução assistida como namoro programado, inseminação intrauterina e fertilização in vitro, é muito importante monitorar o tamanho dos folículos ovarianos. A estimulação ovariana é realizada através de medicamentos hormonais que estimulam os ovários a produzirem mais óvulos. Os folículos ovarianos (estruturas nos ovários onde ficam os óvulos) são responsivos a hormônios assim como o endométrio, portanto, à medida que os folículos crescem o endométrio também cresce progressivamente, preparando um ambiente favorável à nidação (implantação do embrião no endométrio).
Em um ciclo natural, devido a uma série de estímulos hormonais altamente regulados, somente um óvulo é liberado para ser captado pelas tubas uterinas. Ele é resultado do folículo dominante. No procedimento de estimulação ovariana realizado com medicamentos hormonais não há dominância folicular, portanto, outros folículos crescem simultaneamente e é possível aspirar uma quantidade de óvulos, dependendo da resposta da paciente.
O médico especialista em reprodução humana pode acompanhar a evolução dos folículos, alterações ovarianas e uterinas através do monitoramento por ultrassom transvaginal. Em média são realizados quatro ultrassons transvaginais durante a estimulação ovariana. Normalmente, o primeiro ultrassom é realizado no 5° dia do estímulo e os próximos serão realizados de 48 em 48 horas, ou seja, a cada 2 dias até a marcação da aspiração folicular. Não é necessário um preparo especial prévio para a realização desse ultrassom como bexiga urinária cheia.
O primeiro ultrassom transvaginal deve ser realizado entre o segundo e o terceiro dia do ciclo menstrual, quando a paciente ainda está menstruando. Fique tranquila, os médicos do Baby Center estão acostumados a realizar o primeiro ultrassom nessa fase do ciclo. Esse ultrassom é muito importante para avaliar se o ovário não tem nenhum cisto do ciclo menstrual anterior assim como avaliar a saúde do útero e descartar a possibilidade de existirem pólipos, miomas ou tecido endometrial em excesso. No primeiro ultrassom, o médico vê pequenos folículos no ovário, chamados de folículos antrais, que medem entre 4-6mm.
No segundo ultrassom, o médico deverá visualizar folículos em crescimento com 8-12mm. No terceiro ultrassom, os folículos devem medir entre 14-16mm e no quarto ultrassom, os folículos devem estar aptos para aspiração folicular, medindo entre 18-20mm. Nesse último estágio do desenvolvimento, os óvulos estão prestes a romper os folículos, serem liberados e captados pela tuba uterina. Nessa etapa, o endométrio deve ter no mínimo 7mm e no máximo 12-14mm de espessura para que seja viável a implantação do embrião.
Os médicos especialistas em reprodução humana aplicam então o hCG, responsável pelo amadurecimento final dos óvulos e em seguida realizam a aspiração folicular em centro cirúrgico, com a paciente sedada para que não haja desconforto e dor. Ao aspirar o líquido folicular, os óvulos são consequentemente aspirados. Esse líquido é levado imediatamente para o laboratório de reprodução humana para que as próximas etapas da fertilização in vitro prossigam.
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