Você sabe o que é a cirurgia reprodutiva e como ela pode te ajudar?

Quando um casal em idade reprodutiva está disposto a engravidar e percebe que o bebê não vem após um ano de tentativa, é sinal de que algo está errado. O mesmo vale para mulheres a partir dos 35 anos que tentam engravidar há mais de seis meses e não conseguem. Quando a dificuldade é percebida, o casal deve procurar um centro de reprodução humana qualificado para que o médico especialista em reprodução assistida avalie e indique o melhor tratamento, que pode ser de baixa ou alta complexidade e/ou uma cirurgia reprodutiva.

A cirurgia reprodutiva é a correção, por meio de intervenção cirúrgica, de algum problema anatômico existente nas trompas ou no útero da mulher que a impede de engravidar. A cirurgia pode ser realizada a fim de corrigir a alteração para que haja a concepção natural ou pode estar associada a outros fatores de infertilidade, em que a mulher tratará o problema por meio da cirurgia reprodutiva, para posteriormente realizar um dos procedimentos de reprodução assistida.

As principais causas femininas para a realização de cirurgia reprodutiva são:

  • Endometriose
  • Miomas
  • Pólipos Uterinos
  • Malformações uterinas
  • Aderências pélvica causadas por infecção
  • Necessidade de refazer as trompas
  • Problemas no colo do útero
  • Sinéquias uterinas causadas por abortamentos

 

Tais enfermidades podem ser a explicação do porque a gravidez não ocorre naturalmente para o casal. Geralmente, as cirurgias reprodutivas são realizadas por videolaparoscopia, na qual uma câmera é inserida dentro da barriga da mulher para permitir a melhor visualização dos órgãos da região pélvica e tornar o procedimento menos invasivo possível.

 

Outros tratamentos que podem estar associados à cirurgia

Quando necessário, o especialista em reprodução humana indicará outros tratamentos para engravidar após a realização da cirurgia reprodutiva. Um dos tratamentos classificados como de baixa complexidade é o namoro ou coito programado, na qual a mulher recebe uma dose menor de hormônios para estimular o ovário, depois é acompanhada por exames e ultrassonografias para identificar a data da ovulação e finalmente tem a indicação do médico sobre o “dia ideal” ou dia mais adequado para ter relação sexual a fim de conquistar a gravidez. Outro tratamento menos complexo é a inseminação artificial ou intrauterina, em que a mulher tem o sêmen do parceiro ou sêmen doado inserido diretamente em seu útero para que ele encontre os óvulos e haja a fertilização.

A fertilização in vitro (FIV) pertence ao grupo de alta complexidade, já que possui mais processos e a fertilização de óvulo e espermatozoide acontece em laboratório. Para todos os tratamentos, seja de alta ou baixa complexidade, é necessário que o sistema reprodutivo da mulher esteja funcionando corretamente, isto é, sem nenhuma doença ou alteração que impeça o sucesso dos procedimentos e a obtenção da gravidez. Quando algum problema for identificado, o médico especialista em reprodução humana pode indicar uma cirurgia reprodutiva, que nada mais é do que todo procedimento cirúrgico que visa preservar a fertilidade ou aumentar as chances de a paciente engravidar.

Se a dificuldade de engravidar foi constatada, procure um especialista referenciado em reprodução humana (que tenha treinamento para fazer uma cirurgia reprodutiva) e verifique se existe alguma doença que pode ser corrigida com a cirurgia reprodutiva. Por intermédio dela, as chances de realizar o sonho da maternidade aumentam e a qualidade de vida da paciente também.



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